O país continua igual a si próprio. Homenageia o escritor, não porque o tenha lido mas porque ganhou um prémio importante que fica bem ao país por arrasto. Mas quem o ganhou foi ele, convém lembrar. Intervalo na bola, assim, para a cremação. Amanhã há mais bola e mais vuvuzelas e Saramago vai para a prateleira das glórias.
Venha o senhor que se segue. Provavelmente uma mistura de Mia Couto e de Cristiano Ronaldo. Ou de Agualusa e Deco. Ou de Pepetela e José Mourinho. Desde que falem português, a Pátria está salva. Mesmo que bata no fundo.
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