A United States Preventive Health Services Task Force (USPSTF) veio a público recomendar o que já há muito era apontado pela literatura científica: que nem o auto-exame da mama (em qualquer idade) nem as mamografias de rotina antes dos 50 anos são úteis para redução da mortalidade por cancro da mama: pelo contrário, dado que apresentam uma elevada tax de achado de lesões benignas, sem qualquer importância, desencadeiam ansiedade escusada e aumento do número de intervenções desnecessárias.
Alguns especialistas e organizações ligadas ao cancro contestam estes dados. Compreende-se. Quando se vive imerso num problema esse problema ganha a dimensão do mundo. É essa a enorme vantagem de estruturas como a USPSTF – mantendo uma visão crítica e distanciada conseguem avaliar com maior rigor a evidência científica disponível e, a partir daí, emitir recomendações cientificamente sólidas e no melhor interesse das pessoas. E essas recomendações apontam, por vezes, ao arrepio do que o senso comum ditaria. Nem sempre é melhor prevenir.
Alguns especialistas e organizações ligadas ao cancro contestam estes dados. Compreende-se. Quando se vive imerso num problema esse problema ganha a dimensão do mundo. É essa a enorme vantagem de estruturas como a USPSTF – mantendo uma visão crítica e distanciada conseguem avaliar com maior rigor a evidência científica disponível e, a partir daí, emitir recomendações cientificamente sólidas e no melhor interesse das pessoas. E essas recomendações apontam, por vezes, ao arrepio do que o senso comum ditaria. Nem sempre é melhor prevenir.
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