segunda-feira, 11 de maio de 2009

Das alfaces e outros vegetais

Uma chuva morna e regular inunda o tempo, os campos e as estradas, com a costumeira colheita de pára-choques amolgados. Aqui no posto de escuta reduz-se o movimento, ainda que vários dos indefectíveis não deixem de aparecer. Raros casos de neurose suína, felizmente, muito raros mesmo. Parece haver algum bom senso no ar, ao contrário de outros momentos de insanidade colectiva. A denominada crise parece também estar a incutir algum cuidado, uma certa falta de euforia, que apenas se continua a manifestar, imperturbável, no pseudo-entusiasmo histérico dos apresentadores dos programas das manhãs e tardes televisivas.
As alfaces, entretanto, vão sendo regadas. As barragens vão enchendo. Espero que as flores de cerejeira já estejam para lá da fase em que a chuva arruina a cereja. Já não vejo a Gardunha há demasiado tempo.

1 comentário:

luz disse...

por acasao ontem deleitei-me com cerejas

nem sei de onde é que elas provêm

nesta altura da minha vida,tambén não me importo muito

beijos doces.