Uma imperceptível alteração no trânsito sugere que as festas de Natal se aproximam. Apesar de, tecnicamente, ainda faltarem um dez dias, nota-se que já está tudo a fazer contas às rabanadas.
Somos seres de gostos simples. Ou seríamos, se não fosse uma invenção demoníaca chamada marketing.
A resolução da crise económica não está em arranjar comida para todos. Está em esfolarmos voluntariamente a pele para comprar o que, em boa verdade, não passa de lixo inútil. Os políticos chamam às medidas de coerção psicológica para que tal aconteça estimular o consumo.
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