Ljubljana. Junho de 2003.
Um problema-chave cá do burgo é estarmos na ponta e não percebermos o que isso significa. Nos mapas Portugal aparece sempre no meio. Na nossa cabeça a civilização são os outros, os da Europa Central. Esta discordância traduz-se no que se sabe: nostalgia do passado (em que éramos, realmente, o centro do mundo) olhar invejoso para os outros países, logo a começar por Espanha, e bota-abaixo sobre o que se faz de bom por cá. Tem o maradona muita razão.
A verdade é que dá muito jeito estar no meio. Ok, também dá problemas mas tem vantagens inegáveis. A Eslovénia tem sido periodicamente massacrada pelos seus vizinhos; agora que está tudo calmo naquelas bandas, está a dar-nos baile em toda a linha. Classificam-se, a si mesmos, "alegres como os italianos e rigorosos como os alemães". Quem anda por Ljubljana sente isso mesmo - rigor e joie de vivre (em francês e tudo). Precisamos de ser mais como os eslovenos. Mais umas companhias low cost a voar de Portugal dariam jeito. De preferência portuguesas, já agora.
A verdade é que dá muito jeito estar no meio. Ok, também dá problemas mas tem vantagens inegáveis. A Eslovénia tem sido periodicamente massacrada pelos seus vizinhos; agora que está tudo calmo naquelas bandas, está a dar-nos baile em toda a linha. Classificam-se, a si mesmos, "alegres como os italianos e rigorosos como os alemães". Quem anda por Ljubljana sente isso mesmo - rigor e joie de vivre (em francês e tudo). Precisamos de ser mais como os eslovenos. Mais umas companhias low cost a voar de Portugal dariam jeito. De preferência portuguesas, já agora.
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